Conheça a história inspiradora por trás do Dia das Mães
Todos os anos, milhões de pessoas do mundo todo vão às compras em busca de um presente para o Dia das Mães. No Brasil, o apelo comercial é tão grande que apenas o Natal supera o Dia das Mães em termos de vendas.
Mas esquecendo flores, chocolates e livros: você conhece a história por trás dessa celebração? O Dia das Mães é uma homenagem a Ann Maria Reeves Jarvis, uma mulher inspiradora.
Quem foi Ann Maria Reeves Jarvis
Nascida em 1832 nos Estados Unidos, Ann Jarvis passou pela dor de perder dez filhos por doenças infantis. Para evitar que mais pessoas tivessem o mesmo sofrimento, ela se tornou uma ativista social e passou a dedicar sua vida a ajudar outras mães e a sua comunidade.
Junto com um grupo de mulheres, ela fundou os “clubes de trabalho do dia das mães”, em 1858, na Virgínia, Estados Unidos. O grupo fornecia assistência e educação às famílias, a fim de reduzir as doenças e a mortalidade infantil. Um dos focos eram melhorias necessárias nas condições sanitárias.
Quando o estado da Virgínia foi dividido pela Guerra Civil americana, Ann e os clubes de trabalho ampliaram sua atuação e passaram a atender os soldados feridos. Os cuidados oferecidos eram neutros, ajudando a todos que precisavam, independente do lado da Virginia que estivessem defendendo.
A ação de Ann Jarvis se desdobrou no pós-guerra, quando sua ajuda foi solicitada para intervir nos conflitos que perduravam. Ela e membros do clube planejaram o “Dia da Amizade das Mães”, para que os soldados e suas famílias, de ambos os lados, se reconciliassem em um processo de cura. A partir daí, Ann passou a organizar piqueniques anuais nos “Dias das Mães”, para encorajar as mulheres a participarem na política e promoverem a paz.
O papel da filha de Ann no Dia das Mães
Sua filha, Anna Maria Jarvis, foi quem lutou, por três anos, para tornar o dia da morte de Ann em uma data que representasse e homenageasse todas as mães. Finalmente, em 1914, o segundo domingo do mês de maio foi reconhecido como um feriado nacional. Deveria ser um dia em que os filhos agradecessem os esforços de suas mães em sua criação, mas o apelo comercial crescente fez com que Anna se arrependesse de sua criação.
No final de sua vida, ela se empenhou em campanhas contra o feriado, investindo nisso toda a herança da família, a fim de devolver à data seu propósito original baseado em sentimentos, e não na obtenção de lucros.
A importância de resgatar a origem da história
Voltar à origem da história de uma data tão especial é importante, pois traz à tona não só o sentido e o significado dela, mas também toda sua força.
Ann, que foi capaz de transformar uma dor profunda em um propósito de vida voltado ao bem-estar e saúde de todas as crianças, teve uma vida muito inspiradora. Nosso período histórico é bem diferente do de Ann, mas o perfil batalhador e de total entrega para garantir que crianças e jovens do nosso país tenham acesso a uma educação de qualidade, que tenham seus direitos assegurados e a possibilidade de viverem um futuro melhor, está presente em milhares de mães brasileiras – e em muitas educadoras também! Você se identifica com elas?
A linha de vida de Elaine
“Imagine que você está em uma sala de cinema vendo a história da sua vida passar na tela. Você é o roteirista e diretor deste filme. O que podemos aprender sobre nós mesmos?”
Ainda no debate sobre como a nossa origem pode influenciar o nosso propósito de vida, a Vivescer conta a história da professora Elaine. Assim como Ann, ela perdeu um filho, e seguiu uma outra direção para ajudar a sua comunidade.
Confira esse vídeo acessando a nossa jornada certificada: https://vivescer.org.br/cursos/proposito/lessons/7-linha-de-vida/
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