Da educação infantil ao ensino médio: descubra como desenvolver a empatia com seus alunos

A empatia é uma competência essencial que deve ser treinada e cultivada na escola

Formar cidadãos justos, empáticos e solidários é um dos objetivos centrais da educação. Tanto que ‘Empatia e Colaboração’ é uma das dez competências gerais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Mais do que a capacidade de se colocar no lugar do outro, a empatia está relacionada a uma habilidade fundamental de conexão e respeito. Portanto, deve ser desenvolvida e cultivada na escola, onde os estudantes se deparam com a diversidade e conhecem novas formas de pensar e ver o mundo. 

 “Somos capazes de aprender muita coisa durante a vida. A empatia é uma delas. Então, as crianças nascem com uma empatia inata, mas podem desenvolvê-la ainda mais”, afirma Laiali Chaar, mestre e doutora em neurociência. Em entrevista publicada na Vivescer (clique aqui para ler), ela reforça que a escola tem um papel fundamental no desenvolvimento da personalidade dos estudantes. 

Mas como trabalhar a empatia ao longo da educação básica? Como ajudar crianças e jovens a manter boas relações interpessoais, sendo compreensivos, tolerantes e respeitosos? Para apoiar você, a Vivescer fez uma seleção de conteúdos com diferentes atividades para serem desenvolvidas na educação infantil, no fundamental I, no fundamental II e no ensino médio. 

Educação Infantil

Para promover o desenvolvimento socioemocional de crianças, é importante trabalhar com atividades que abram espaços de fala e possibilitem o reconhecimento de sentimentos e emoções. 

No material, você entende como cultivar a empatia de forma leve e divertida. Uma das propostas apresentadas é o jogo “Qual a emoção”, que incentiva as crianças a expressarem diferentes emoções e também a reconhecerem as dos colegas. 

Fundamental I 

Além de elaborar práticas pedagógicas e projetos para trabalhar a empatia, a escola deve construir um ambiente sociomoral cooperativo. Nesta etapa, quando o egocentrismo tende a diminuir, a busca deve ser por atividades que favoreçam a descentralização e estimulem a colaboração. 

Um exemplo de como fazer isso é a atividade “Vôlei Infinito”, que, ao invés de fazer pontos, tem o objetivo de deixar a bola no alto por mais tempo, promovendo a cooperação entre todos da equipe. 

Fundamental II 

Desenvolver a empatia não pode, e não deve, ser algo mecânico. Essa competência é aprimorada na medida em que os estudantes trabalham em grupo, conversam para tomar decisões, escutam os colegas e atuam juntos. Para isso, é importante criar momentos de trocas e compartilhamento de histórias envolvendo sentimentos. 

Com a atividade “Dança com Objetos”, por exemplo, os estudantes são convidados a dançar uma música em dupla enquanto seguram um objeto, que pode ser uma bola, um cabo de vassoura ou qualquer outro item escolhido. O objetivo é não deixar cair no chão. 

Ensino Médio

Nesta etapa, os alunos costumam ter conhecimentos e condições para ampliar reflexões para além das situações cotidianas que fazem parte de suas vidas. Pensando nisso, o material sugere atividades e dinâmicas com foco na construção de relações empáticas. 

Na atividade “Mundo em Ação”, por exemplo, a proposta é incentivar que os estudantes pesquisem diferentes situações que acontecem ao redor do mundo, como a Guerra da Ucrânia, e escrevam relatos se colocando no lugar de uma pessoa envolvida.

E aí, professor(a), o que achou da matéria? Deixe o seu comentário aqui embaixo! 

Respostas

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Como professora de Sociologia eu sempre trabalho com temas e situações reais. Este tema é muito bom. Dá para levantar várias situações.

  2. Muito interessante, desenvolver cada dia mas a empatia..se colocar no lugar do outro,importante para as crianças estarem aprendendo com os colegas novas atividades também.

  3. Muito proveitoso, mas uma ferramenta importante, o professor tem que ter esse olhar ,para que seu aluno desenvolva cada vez mais esse lado de empatia.

  4. Adoeri as ideias. Precisamos muito nos reciclar e inovar para acompanhar o desenvolvimento contemporâneo, as tecnologias, os adolescentes, as doenças da atulidade como a depressão eo ansiedade. A escola precisa acompanhar o progresso do mundo, novas atitudes para resolver novos desafios.

  5. Excelente matéria, meu ajudará a ensinar os alunos, a como enxergar as pessoas que a cercam, de modo mais humano e colaborando para a cultura de paz na escola.