5 aprendizados de 2020 essenciais para 2021

Os aprendizados conquistados ao longo de 2020, um ano como nenhum outro para educadores e alunos, vão contribuir para uma melhor experiência de aprendizagem ao longo do próximo. Abaixo, a Vivecer traz algumas desses pontos que devem continuar sendo importantes em 2021, seja quando alunos estiverem presencialmente em sala de aula, ou realizando atividades remotas.

 

Cuidado com o socioemocional

Em um ano em que muitos educadores tiveram dificuldade de entender como o aluno está aprendendo, olhar para além do desempenho acadêmico foi recompensador. Por que não liga a câmera? Será só timidez ou tem algo acontecendo com a aluna? Por que não entrega exercícios? Será que é falta de um computador e adotar atividades impressas seria o melhor caminho? Após um ano em que muitas famílias viveram o luto e enormes dificuldades financeiras em razão da pandemia, a preocupação em entender o contexto continuará sendo cada vez mais importante para identificar as barreiras e potencializar o aprendizado.

 

A valorização docente

A demanda por uma rápida reinvenção do professor para dar conta do ensino remoto foi acompanhada de um reconhecimento por parte da sociedade. Mesmo o familiar ou responsável que não tinha condições de estar ao lado do estudante durante o período das aulas, entendeu o quão complexo é o trabalho do profissional de educação para manter grupos de mais de 30 alunos motivados a aprender. Para além da questão financeira, como a Vivescer sempre ressalta, valorizar significa também olhar para o indivíduo, para o cuidado físico, emocional e mental, de forma a prepará-lo da melhor forma para os desafios do dia a dia da profissão. Em 2021, esse processo só será possível se a gestão estiver disposta a incluir o professor nas decisões para acolher o aluno.

 

A tecnologia como aliada

Mais um mito que 2020 derrubou está relacionado à adoção da tecnologia. Diante de tantos esforços de educadores, ficou claro que a tecnologia não está aí para substituir, mas para ficar ao lado do professor e potencializar a aprendizagem. Para 2021, fica a mensagem que o ensino híbrido não será uma abordagem para responder apenas à emergência da pandemia, mas que ajuda a repensar tempos, espaços e equipes escolares para uma aprendizagem mais significativa.

 

Comunicação constante com as famílias

Manter o aluno e a família engajados no processo educacional demanda conversas que não se resumem à entrega de uma lista de atividades, mas incluem uma objetiva explicação sobre os objetivos de aprendizagem. Especialmente durante as aulas remotas, é importante adaptar a linguagem para explicar às famílias que a rotina de estudos em casa não tem como repetir os mesmos tempos da escola, seja em período regular ou ainda mais no integral. No caso das crianças pequenas, isso também significa dizer que a brincadeira faz sentido cognitivo e não só de prazer social.

 

Flexibilização das avaliações

Provas sempre foram alvo de questionamentos sobre sua efetividade. Durante as aulas remotas, isso ficou ainda mais evidente. Sem o contato diário, ficou difícil tirar dúvidas e enxergar aquela mão erguida lá no fundo da classe que sinalizava uma dificuldade maior em algo que o professor já dava como entendido. Saber o que se passa em casa exige uma parceria com pais que, no caso das crianças menores, podem fazer um registro pedagógico das atividades, seja das brincadeiras ou do que a criança realizou no livro didático. O aluno que já está em etapas mais avançadas pode construir portfólios, uma ferramenta que reúne toda a produção com fotos, vídeos, trechos de aulas e diferentes tipos de recursos que ajudam o professor a entender onde é possível melhorar.

 

Foto: jcomp/Freepik

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